sexta-feira, 8 de maio de 2009

PARA REFLETIR

Como explicar a realização de um crime planejado por um adolescente de 16 anos? Como estão os relacionamentos nessa faixa etária? Será que existe sentimento de rejeição, inferioridade e a não aceitabilidade pelo grupo?

Em 1934 Saúl Rosenzweig apresentou a sua Teoria Geral da Frustração. Segundo este autor a frustração pode ser entendida segundo dois tipos: a frustração primária ou privação (tensão e desprazer provocados pela ausência da situação final necessária ao apaziguamento da necessidade ativa); e a frustração secundária (caracterizada pela presença de obstáculos no caminho que conduz à satisfação de uma necessidade).

Leonard Berkowitz (1978, 1989) teorizou que a frustração produz raiva - uma disposição emocional para agredir. A raiva aflora quando alguém que nos frustra poderia ter optado por agir de outra maneira (Averril, 1983, Weiner, 1981). Uma pessoa frustrada tem mais probabilidade de reagir com violência quando sugestões agressivas acendem o pavio, fazendo explodir a raiva acumulada. Às vezes a explosão ocorre mesmo sem essas sugestões. Mas sugestões associadas à agressão aumentam a agressão (Carlson & outros, 1990).

“A frustração cria um motivo para agredir. O medo da punição ou da desaprovação pela agressão contra a fonte da frustração pode fazer com que o impulso agressivo seja transferido para outro alvo, ou mesmo se volte contra a própria pessoa”.

Berkowitz & outros, 1968, 1981, 1995, descobriram que a visão de uma arma é uma sugestão à agressividade, ainda mais quando percebida como um instrumento de violência em vez de recreação. Em um experimento, crianças que haviam acabado de brincar com armas de brinquedo tomavam-se mais dispostas a derrubar os blocos armados por outras. Em outro, homens enraivecidos, na Universidade de Wisconsin, aplicavam mais choques elétricos em seu algoz quando um rifle e um revólver (supostamente esquecidos ali depois de um experimento anterior) estavam à vista, não quando havia raquetes. (Berkowitz & LePage, 1967). As armas de fogo fomentam pensamentos hostis (Anderson & outros, 1996).

Assim, Berkowitz não se mostra surpreso com o fato de que metade dos assassinatos nos Estados Unidos é cometida com revólveres e pistolas, e que estas armas em casa têm mais probabilidade de matar pessoas da família do que intrusos. "As armas de fogo não apenas permitem a violência", "mas também a estimulam. O dedo puxa o gatilho, mas o gatilho pode também estar puxando o dedo”

Componentes: Controle Social

Bárbara Nunes;

Daniele Melo;

Igor Leonardo;

Igor Rodrigues;

Jéssica;

Kamila Andrade;

Leilane;

Regina Ribeiro;

Roseane Freitas;

Ruy Penalva;

Tatiana Cardoso;

Nenhum comentário:

Postar um comentário